Na última sessão da Câmara de Vereadores de Arroio Trinta, o projeto de lei que propunha a desafetação de um terreno para a construção de casas populares foi rejeitado após intensos debates. A proposta recebeu votos contrários de seis dos oito vereadores, que justificaram sua decisão com base em diversas questões relacionadas à falta de clareza no projeto e à adequação do terreno para os objetivos do governo municipal.
A vereadora Cheila Bonassa se mostrou contrária à aprovação do projeto, apontando que não trazia clareza sobre a finalidade do terreno após a desafetação. Segundo Cheila, o projeto não especificava para o que o município destinaria a área de terra, o que gerou dúvidas sobre a real utilidade do local. Cheila ressaltou que, embora fosse favorável ao desenvolvimento do município, o projeto não oferecia informações suficientes para aprovação.
O vereador Fernando Klauber Manenti também se posicionou contra o projeto, afirmando que durante a semana ele buscou esclarecimentos com especialistas sobre as leis e o plano diretor do município. Fernando destacou que o projeto não estava em conformidade com o plano diretor de Arroio Trinta e que, para ser aprovado, seria necessária uma adequação no plano para atender às intenções do governo municipal. A vereadora Melina de Almeida Casaletti também se posicionou contra, alinhando-se ao raciocínio de Manenti e Cheila Bonassa.
Apesar das críticas, o vereador Marcelo de Oliveira Pinto se posicionou a favor do projeto, defendendo a proposta do executivo municipal, assim como o vereador Adilson Ansileiro, que sugeriu que o poder executivo faça uma audiência pública para uma possível mudança do plano diretor do município. Ansileiro salientou ainda que na função de vereador, quando tiver a oportunidade de exercer seu voto para benefício da comunidade e gerar a igualdade exercerá. A vereadora Marilze Serighelli, embora não tenha se aprofundado em sua justificativa, também votou contra a aprovação.
O vereador Kleberton Nezzi se posicionou contrário a aprovação do projeto. Na sua justificativa, é favorável a construção habitacional no município, porem com estudo adequado, já que a área em discussão, não atenderia as necessidades de Arroio Trinta, tendo em vista não possuir potencial para expansão futura, o que limitava o crescimento da área habitacional e a capacidade de atender a demanda por mais residências no município.
Kleberton sugeriu que o município deveria buscar um local mais apropriado e com maior potencial de ampliação. O vereador Roberto de Bortoli também se manifestou contra o projeto, ressaltando que, embora compreendesse a necessidade de atender famílias que pagam aluguel, o município deveria realizar uma pesquisa para identificar a real demanda por moradia e buscar uma área mais compatível com as necessidades da comunidade