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Um dos principais alvos de uma operação do GAECO do Ministério Público é de Joaçaba

Atualizado em 14/06/2024 às 13h45

Os promotores alegam que advogados estariam facilitando a comunicação entre presos. Chamada de operação Balthus, a ação prendeu quatro advogados, sendo um deles Alexandre Hilário Prazeres, suspeito também de lavagem de dinheiro. 

Prazeres, além de atuar na advocacia, também tinha pretensões políticas e colocou-se como pré-candidato a prefeito de Joaçaba.

O partido dele, PSD, entretanto, nega. A sigla diz que Prazeres foi retirado do comando na cidade em 3 de junho, e que a pré-candidatura era somente dele, sem ligação com o partido. 

Durante a operação desta quinta-feira (13), o Gaeco também prendeu a esposa do advogado. O MP-SC alega que esse processo de comunicação investigado, entre advogados e presos, “coloca a sociedade em risco e promove o crescimento e avanço contínuo de organizações criminosas”.

As ordens judiciais foram cumpridas em Joaçaba, Capinzal, Ouro, Água Doce e Piratuba.

O advogado Marco Alencar, defensor de Alexandre Prazeres e da esposa dele, diz que “não estão presentes os requisitos para a prisão”. Sobre Prazeres, Alencar alega que o fato investigado supostamente vem de 2020, o que comprovaria a falta de contemporaneidade para a prisão preventiva.

Sobre a esposa de Prazeres, Alencar diz que não há atos praticados por ela que motivem a prisão. Ambos são investigados por lavagem de dinheiro

Fonte: Milton Vanderlei Lemke, Rafael Silva, e Marcieli Pessoa

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