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Inovações Tecnológicas

Atualizado em 23/07/2024 às 16h05
Foto: de Andrea Piacquadio: https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-de-biquini-branco-segurando-um-smartphone-3785453/

1829 — Nos Estados Unidos, William Austin Burt patenteia o tipógrafo, precursor da máquina de escrever. Declaração da Maioridade: Dom Pedro de Alcântara torna-se imperador do Brasil, com 14 anos, e foi o fim da regência da Pedro de Araújo Lima exercia no Império do Brasil.

1904 – O sorvete em forma de cone é inventado em uma feira mundial nos Estados Unidos

1932 – Santos Dumont, o brasileiro que inventou o avião, se suicida após ver sua obra ser usada em táticas de guerra.

A humanidade já conseguiu enviar sondas e foguetes para fora do sistema solar, curar algumas das mais pesadas doenças e criar uma rede de comunicação instantânea que liga os pontos mais remoto dos do planeta Terra.

Contudo, essa tecnologia não veio do dia para noite. Pelo contrário, foram milênios de inovação que nos trouxeram até aqui. Desde o primeiro homem da caverna que percebeu que o fogo servia para alguma coisa, até o inventor daquele aplicativo sensacional da última semana.

Antes da invenção da roda em 3.500 A.C (antes de Cristo), a humanidade não tinha ferramenta nenhuma para transporte de produção e tinha suas capacidades severamente limitadas ao que cada pessoa podia.

Dinheiro surgiu logo depois da invenção da roda, fruto do aumento do comércio por conta dele, 3.000 anos antes de cristo, na Mesopotâmia

Conseguir fazer um objeto circular que rodava não foi bem o grande problema: criar um eixo funcional, sim. Feito isso, a humanidade começou a poder carregar muito mais, incentivando comércio entre comunidades pela 1ª vez, além de viabilizar diversas maneiras de transporte.

A roda é tão importante que ela está presente em milhares de inovações humanas: carros, aviões, relógios. Ela é a base do transporte e do funcionamento de muitas máquinas ao longo de toda a história.

A última grande invenção desta lista é : a internet. Uma rede que junta milhares de computadores, celulares, aparelhos de televisão, videogame

 

Os desafios globais como acesso a água, desigualdade social, destinação adequada do lixo, exploração espacial, explosão demográfica, geração de energia, inclusão digital, manutenção dos biomas e biodiversidade, mudanças climáticas, produção de alimentos, saúde de qualidade, entre outros, requerem soluções globais, viáveis e escaláveis. Neste sentido, o desenvolvimento de inovações de base tecnológica é um fator relevante para enfrentarmos estes desafios, pois, além de agregarem conhecimento científico, podem ser replicadas e chegar a diferentes lugares.

Para que o Brasil possa contribuir ainda mais para a cadeia de impacto social no mundo, precisará formar jovens empreendedores e inovadores, e fortalecer o ecossistema de CT&I. O desenvolvimento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação atualmente esbarra em três problemas fundamentais: I) déficit de recursos humanos qualificados, especialmente nas áreas de ciências básicas, engenharias e demais áreas tecnológicas, II) baixa inserção científica e tecnológica no cenário internacional, e III) limitações nas relações universidade-governo-indústria (atores da Tríplice Hélice).

Dados da UNESCO mostram que o Brasil possui cerca de 700 pesquisadores para cada um milhão de habitantes. Isso é pouco se comparado com países desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, que possuem cerca de 4.000, ou a Dinamarca e Israel que possuem, respectivamente, mais de 7.000 e 8.000 pesquisadores por milhão de habitantes.

Nos últimos anos, diversos jovens brasileiros têm sido destaques internacionais em olimpíadas de química, matemática e física. O programa Ciência sem Fronteiras enviou mais de 100.000 estudantes e pesquisadores ao exterior.

Nesse contexto, há exemplos promissores de jovens inovadores como a Kawoana Vianna, 24, que ainda no ensino médio desenvolveu um tecido de nanopartículas para evitar amputação em diabéticos; a Juliana Hoch, 23, que também no ensino médio desenvolveu um método 40% mais barato para produzir ácido lactobiônico – principal componente de líquidos de conservação de órgãos para transplantes; e o Luiz Fernando da Silva Borges, 18, que atualmente desenvolve uma interface cérebro-computador para comunicação com pessoas em estado vegetativo e coma. São jovens que certamente estão aproveitando as oportunidades e desenvolvendo ciência, tecnologia e inovação para gerar impacto social.

Por isso é preciso fomentar e fortalecer a inovação tecnológica no Brasil. Há uma emergente comunidade de jovens inovadores desenvolvendo pesquisas e tecnologias com alto potencial de impacto, que por sua vez serão cruciais para enfrentar os desafios globais. 

Pesquisadores da Osaka Metropolitan University, no Japão, criaram uma inteligência artificial (IA) que classifica funções do coração e identifica com precisão a doença cardíaca valvular, a partir de uma radiografia de tórax simples.

Em paralelo, uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) trouxe à tona um novo adesivo que substitui a agulha na aplicação de vacinas.

A ideia é que, com o adesivo colado e carregado com o imunizante, o conteúdo da vacina não precisa ser aplicado através de uma única e grande agulha

Outra prova de que a IA tem conquistado espaço no ramo da saúde é a invenção de pesquisadores da Universidade do Texas em Austin (UT Austin) e do Centro Genômico de Nova York: uma ferramenta que pode identificar risco de dores nas costas ou artrite, a partir de imagens de raios-X e sequenciamentos genéticos.

Por fim, cientistas conseguiram criar uma sonda capaz de registrar a atividade cerebral sem implantes cirúrgicos, o que representa uma forma não-invasiva de fazer esse monitoramento. Um passo e tanto para a ciência. A ideia é que a invenção possa até ajudar a tratar distúrbios cerebrais. Em novembro passado, foi anunciada a criação de um medicamento capaz de retardar a destruição do cérebro afetado pelo Alzheimer, o que foi recebido pela comunidade científica como um grande avanço.

Fonte: Nereo Lopes de Limas

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