Na época dos fatos, a vítima tinha 11 anos. O réu terá que cumprir a pena no regime fechado e ainda deverá pagar uma multa no valor de R$ 100 mil.
O homem, segundo consta nos autos, aproveitava os momentos que ficava sozinho com a menina, além da confiança depositada em si pela mãe garota, para cometer os crimes.
Durante brincadeira, jogou a bola para um terreno para poder passar tocar no corpo da vítima. Em casa, a forçou ter relações sexuais, ato que se repetiu no caminhão de propriedade do réu e também em um matagal. Os abusos ocorreram por, pelo menos, sete vezes.
Após o cometimento de todos os atos, inclusive a gravidez precoce, o réu coagia a vítima a não contar para ninguém.
Ele dizia que se alguém descobrisse iria fugir com ela e com a criança porque senão ele iria para a cadeia.
Isso a impedia de exercer qualquer reação e ainda a colocava cada vez mais no ciclo de abusos perpetrados.
Com tudo isso, a menina sofreu graves crises de ansiedade e automutilação. O processo tramita em segredo e é passível de recurso no Tribunal de Justiça.