O homem foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e não poderá recorrer em liberdade.
Ele foi condenado por três crimes: constranger alguém mediante violência grave ou ameaça para ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso, estuprar vulnerável e armazenar cenas de sexo explícito ou pornografia envolvendo adolescente.
Os abusos contra a enteada ocorreram entre 2020 e 2023. A jovem, após mais de três anos de violência, procurou a psicóloga da escola em busca de ajuda.
O Conselho Tutelar foi acionado e realizou a escuta especializada da vítima, revelando que o padrasto armazenava imagens íntimas dela em seu celular.
Ele invadia o quarto da menina à noite, instalava câmeras de segurança na casa para monitorá-la e registrava fotos e vídeos dela nua.
Além dos abusos contra a enteada, anos antes, o homem havia oferecido carona para sua sobrinha menor de 14 anos, durante a qual tentou convencê-la a satisfazê-lo sexualmente, passando a mão em suas pernas e tentando beijá-la à força.
Ele a ameaçou caso contasse a alguém sobre o ocorrido, gerando grande temor na vítima.
O caso foi acompanhado pela Promotora de Justiça Francielli Fiorin, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba.