Um ato parlamentar solene realizado na manhã desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa, prestou homenagem aos 63 anos de fundação da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) em Santa Catarina. A solenidade foi acompanhada por integrantes da RFCC de todas as regiões do estado, que lotaram o Auditório Antonieta de Barros.
O reconhecimento foi proposto pelo deputado Napoleão Bernardes (PSD), coordenador da Frente Parlamentar de Apoio às Redes Femininas de Combate ao Câncer. “Nós, deputados, e toda a sociedade catarinense, reconhecemos o importante trabalho desenvolvido pela RFCC, numa corrente de amor ao próximo, de apoio e orientação nos momentos mais delicados da vida das mulheres que enfrentam esta doença. Por isso, este é um momento para celebrarmos a solidariedade e o amor propagado por estas voluntárias que se dedicam ao próximo com tanta empatia e carinho”, ressalta Bernardes.
O trabalho desempenhado pelas voluntárias da RFCC também foi enaltecido pelo deputado Oscar Gutz (PL). “O gesto que cada uma de vocês faz em prol da saúde é gratificante. Nessa vida, a gente leva o que a gente faz de bem para as pessoas.”
Presente na solenidade, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, destacou a importância da atuação da Rede Feminina de Combate ao Câncer como complemento ao que é desenvolvido pelo poder público. “Nós, profissionais da saúde, na correria do dia a dia, nem sempre conseguimos acolher cada um dos nossos pacientes, e é aí que entra a importância do papel de vocês. Que vocês possam continuar sendo esse braço forte dos pacientes e das famílias. Um abraço, muitas vezes, tem tanto valor ou mais do que uma medicação”, enalteceu Zanotto.
RFCC
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Santa Catarina foi criada em 6 de maio de 1961, em Florianópolis. Inicialmente, as voluntárias atendiam as mulheres acometidas de câncer nos hospitais. Após 12 anos de existência na capital, foi criada a primeira Rede no interior do estado, na cidade de Blumenau.
Com a demanda cada vez maior, outras unidades foram sendo criadas, sempre fiéis ao propósito da entidade, que é proteger a mulher, orientando-a no sentido de prevenir o câncer. Hoje, são 82 Redes e mais de 6 mil voluntárias atuando nas mais diversas regiões do estado.
Uma das atuações da RFCC é fazer o alerta à prevenção do câncer de colo de útero e de mama por meio de palestras de conscientização e panfletagens para grupos de mulheres e população em geral.
A presidente estadual da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Maria Ciria Aragão Zunino, agradeceu a homenagem da Alesc em nome da entidade. “O nosso trabalho é humanizado, é com amor, com carinho. Para sermos voluntárias, temos que nos comprometer, nos engajar. Trabalhamos com a dor, com o sofrimento, com a perda. O voluntariado é a maior arte de construir o mundo com as próprias mãos, com o olhar, com o sorriso, com o coração, com o abraço.”
Ex-presidente da entidade, Aglaê Nazário de Oliveira falou sobre o importante marco, que é a comemoração dos 63 anos da RFCC em Santa Catarina. “Refletir sobre esses anos é uma oportunidade que temos para celebrar conquistas, reavaliar ações e realizações para o futuro com sabedoria e experiências acumuladas. As dificuldades foram imensas, mas fomos caminhando e marcando a nossa trajetória no estado.”
Homenageados
Maria Ciria Aragão Zunino, presidente estadual da RFCC;
Iná Tavares Moellmann (in memorian), fundadora e presidente de 1961 a 1992;
Sônia Maria Fischer, presidente de 2017 a 2020;
Marinez de Matos, presidente de 2013 a 2016;
Aglaê Nazário de Oliveira, presidente de 2009 a 2012;
Zita Sanders de Meirelles, presidente de 2005 a 2008;
Sônia Maria Silveira Mastella, presidente de 1993 a 2004.