Trata-se do período onde o dito movimento social intensifica os ataques às propriedades sob o guarda-chuva da reforma agrária.
Em nove dias de ações do "Abril Vermelho", o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou 24 invasões de propriedades privadas e públicas em 11 estados brasileiros.
O movimento informou que aproximadamente dez mil famílias estão prontas para novas ocupações e planeja ampliar bloqueios de estradas e manifestações.
Apesar do “crime anunciado”, quem deveria impedir essas ações, entretanto, age na contramão do direito de propriedade e da segurança jurídica.
O governo federal demonstra conivência com as práticas ilegais e disposição em atender às reivindicações desses grupos.
Mesmo antes do início oficial do conhecido “Abril Vermelho”, o país já registrava propriedades invadidas, produtores rurais expulsos de suas terras e um cenário preocupante de incertezas sobre a responsabilização dos envolvidos.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) alertou incessantemente para uma escalada preocupante das invasões no campo já antes do mês de abril começar e apontou ações coordenadas por movimentos como o MST, que já realizou cinco invasões somente nos primeiros meses de 2025.
Em 2024, conforme dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ocorreram 28 ocupações em diversos estados, incluindo Bahia, Pernambuco, Ceará, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná, Rio Grande do Norte e Pará.
Apesar da bancada acompanhar com a máxima atenção esse cenário, sabe-se que a ameaça à segurança jurídica no campo, compromete a produção agropecuária nacional e coloca em risco a integridade física e patrimonial dos produtores rurais e de suas famílias.
O contexto atual, portanto, é de instabilidade crescente, potencializada pela postura permissiva do governo federal diante das pressões políticas exercidas por esses movimentos.
Matéria fornecida pela FRENTE PARLAMENTAR DA AGRICULTURA